
domingo, 27 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Pernas de pau
Subiu pra ficar mais perto do céu
Subiu pra buscar uma estrela
Um afeto inconsequente por um pequeno ponto que já sei foi
O pequeno ponto que reluzia ilusão
E emanava esperança
Subiu,
e de longe ficou olhando o seu amor.
Era o mais perto que podia chegar...
E dentro de si repetia infinitamente:
"Eu tenho belas e grandes pernas de pau,
eu tenho adoráveis pés redondos de borracha."
Subiu pra buscar uma estrela
Um afeto inconsequente por um pequeno ponto que já sei foi
O pequeno ponto que reluzia ilusão
E emanava esperança
Subiu,
e de longe ficou olhando o seu amor.
Era o mais perto que podia chegar...
E dentro de si repetia infinitamente:
"Eu tenho belas e grandes pernas de pau,
eu tenho adoráveis pés redondos de borracha."
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Meu cavalo pelo teu reino?
Eu tenho um coração apaixonado que palpita, salta, arde e urra de dor a cada passo meu sem os seus pés.
Eu tenho escondida, bem eu sei onde, uma esperança maldita que me faz voltar atrás a cada decisão de caminhar apenas pelos meus pés.
Eu tenho olhos de vidro que enganam ao mundo inteiro, que fazem todos crerem que eu posso enxergar alguma coisa. Mas eu não posso... Olhos de vidro que falsificam brilhos foscos e cospem lágrimas sem sal quando penso em seu querer.
Eu tenho uma baita d'uma mala de sonhos que se repetem e repetem - a cada dia e noite que passa - e repetem.
Eu tenho ouvidos cansados de palavras tão repetitivas e palavras cansadas de ouvidos que não querem me ouvir falando sempre as mesmas coisas.
Eu tenho palavras miseráveis não ditas que eu gostaria que pudesses ouvir.
Eu tenho um espírito ridiculamente dramático que irrita.
Eu tenho todo esse pouco, e mais um pouquinho, e eu poderia te entregar tudo, por cinco minutos de atenção. Até mesmo os defeitos que sustentam toda esta estrutura frágil do eu sou. Por cinco minutos de um desabafo sincero de palavras que gritam e se debatem contra as minhas paredes morais, tentando sair cada vez que os nossos olhares se encontram.
Eu tenho escondida, bem eu sei onde, uma esperança maldita que me faz voltar atrás a cada decisão de caminhar apenas pelos meus pés.
Eu tenho olhos de vidro que enganam ao mundo inteiro, que fazem todos crerem que eu posso enxergar alguma coisa. Mas eu não posso... Olhos de vidro que falsificam brilhos foscos e cospem lágrimas sem sal quando penso em seu querer.
Eu tenho uma baita d'uma mala de sonhos que se repetem e repetem - a cada dia e noite que passa - e repetem.
Eu tenho ouvidos cansados de palavras tão repetitivas e palavras cansadas de ouvidos que não querem me ouvir falando sempre as mesmas coisas.
Eu tenho palavras miseráveis não ditas que eu gostaria que pudesses ouvir.
Eu tenho um espírito ridiculamente dramático que irrita.
Eu tenho todo esse pouco, e mais um pouquinho, e eu poderia te entregar tudo, por cinco minutos de atenção. Até mesmo os defeitos que sustentam toda esta estrutura frágil do eu sou. Por cinco minutos de um desabafo sincero de palavras que gritam e se debatem contra as minhas paredes morais, tentando sair cada vez que os nossos olhares se encontram.
terça-feira, 8 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
conclusão:
to get rid of itself says (02:03):
*ca
*e se eu fosse uma pessoa fria
to get rid of itself says (02:05):
*que passasse as tardes e noites de sábado dentro do quarto aquecido, com as janelas fechadas, apenas vendo a silhueta dos prédios pelo vidro, e pensando como seria legal ter aquela pessoa que eu queria, mas isso não me afetasse
*só trancada no meu quarto, sentada em frente ao notebook na escrivaninha que ficava adiante da minha cama bagunçada
to get rid of itself says (02:06):
*e se minha mãe viesse me trazer um lanche de queijo com tomate e alface, aquecidos dentro do pão de forma, e me perguntasse se eu não tinha amigos pra sair de lá, numa noite de sábado tão legal
camilla says (02:07):
*QUE?
*ahahha
to get rid of itself says (02:07):
*e eu dissesse que tava tudo bem, depois zombasse da preocupação dela virtualmente
*ela ia sair, e fechar a porta, e apagar a luz como eu tinha pedido.
*eu tbm poderia pegar o meu violão e entoar algumas notas desafinadas
to get rid of itself says (02:08):
*mas seria eu. eu e o meu desafino. somente.
*eu seria feliz?
camilla says (02:11):
*não totalmente
camilla says (02:12):
*aah ju
*vc não tá sozinha
*HAHAH
*tô nessa aí tbm
*NA MESMA VIBE
*só que minha mãe não me traz lanchinho
to get rid of itself says (02:12):
*nem a minha
camilla says (02:12):
*estou pior que vc nessa história
to get rid of itself says (02:12):
*só idealizei algo que seria legal
camilla says (02:12):
*vish
*estamos na merda
*ca
*e se eu fosse uma pessoa fria
to get rid of itself says (02:05):
*que passasse as tardes e noites de sábado dentro do quarto aquecido, com as janelas fechadas, apenas vendo a silhueta dos prédios pelo vidro, e pensando como seria legal ter aquela pessoa que eu queria, mas isso não me afetasse
*só trancada no meu quarto, sentada em frente ao notebook na escrivaninha que ficava adiante da minha cama bagunçada
to get rid of itself says (02:06):
*e se minha mãe viesse me trazer um lanche de queijo com tomate e alface, aquecidos dentro do pão de forma, e me perguntasse se eu não tinha amigos pra sair de lá, numa noite de sábado tão legal
camilla says (02:07):
*QUE?
*ahahha
to get rid of itself says (02:07):
*e eu dissesse que tava tudo bem, depois zombasse da preocupação dela virtualmente
*ela ia sair, e fechar a porta, e apagar a luz como eu tinha pedido.
*eu tbm poderia pegar o meu violão e entoar algumas notas desafinadas
to get rid of itself says (02:08):
*mas seria eu. eu e o meu desafino. somente.
*eu seria feliz?
camilla says (02:11):
*não totalmente
camilla says (02:12):
*aah ju
*vc não tá sozinha
*HAHAH
*tô nessa aí tbm
*NA MESMA VIBE
*só que minha mãe não me traz lanchinho
to get rid of itself says (02:12):
*nem a minha
camilla says (02:12):
*estou pior que vc nessa história
to get rid of itself says (02:12):
*só idealizei algo que seria legal
camilla says (02:12):
*vish
*estamos na merda
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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